As sessões de alongamento são tão importantes quanto os treinos de força e aeróbios. O estiramento das fibras musculares (famoso estica-e-puxa) ajuda a preparar o corpo para outras atividades físicas, de forma a prevenir lesões e liberar possíveis tensões.
Os benefícios do alongamento
O corpo precisa estar apto para a vida. Ou seja, exige força, agilidade, flexibilidade e mobilidade em equilíbrio para fazer seu esporte preferido e até tarefas mais corriqueiras, como se abaixar para pegar um objeto.
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Tais aptidões, quando bem trabalhadas no decorrer da vida, garantem que a pessoa se torne mais independente quando chegar à velhice. Quem é que não quer ter vitalidade e saúde para sempre, não é mesmo?
O alongamento, portanto, trabalha a flexibilidade muscular e articular, que melhora a amplitude dos movimentos corporais. Além disso, há outros benefícios por trás da prática:
- Promove relaxamento e redução das tensões musculares;
- Diminuição do estresse gerado pela rotina diária;
- Melhora da propriocepção (consciência corporal) e da coordenação motora;
- Otimiza a execução dos movimentos de outras atividades físicas, como a corrida e a musculação.
- Ajuda a prevenir dores nas costas e encurtamentos musculares que também provocam desconfortos.
Tipos de alongamento
– Estático: são alongamentos sem movimento. Você estira a musculatura e permanece por algum tempo na posição (geralmente de 20 a 30 segundos). Se ficar por mais de um minuto, o efeito do alongamento será relaxante, perdendo a função de preparar o músculo para a atividade. Por isso, caso queira ficar relaxando nas posições estáticas, opte por fazê-las depois do treino.
– Dinâmico: podem ser incluídos na etapa do aquecimento, porque preparam músculos e articulações para os movimentos do treino. Elevação de joelhos, rotação de braços e quadris, afundo ou avanço de pernas são exemplos que trabalham a amplitude do corpo todo. Assim como os estáticos, não precisam de muito tempo de execução.
– Passivo: é realizado com acessórios para potencializar os resultados. Faixa elástica, bola de Pilates (suíça) e cabo de madeira são os mais utilizados. Pode ser feito com a ajuda de um profissional ou sozinho, desde que se tenha cuidado ao executar os movimentos.
– Facilitação neuromuscular proprioceptiva: envolve a ajuda de uma segunda pessoa que irá segurar o membro para alongá-lo por 20 a 30 segundos. A função dessa pessoa também é de forçar o movimento sem machucar, para que o alongamento seja otimizado. Geralmente esse tipo de técnica é feita depois de um treino intenso, porque alonga bastante os músculos e articulações e tem efeito relaxante e revigorante. É importante mencionar que a facilitação neuromuscular proprioceptiva precisa ser executada por um profissional qualificado, que entenda de anatomia e biomecânica para não machucar o corpo.
Fonte: Rodrigo Marinho, educador físico e professor da Fórmula Academia Brooklin, em São Paulo (SP).
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