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Avaliação Física: conheça os tipos e sua importância

Anamnese, bioimpedância, ergoespirometria? Os nomes são estranhos mesmo, mas são apenas uma nomenclatura técnica para denominar alguns dos testes, simples e rápidos, que farão parte da sua avaliação física, uma etapa que é indispensável antes de você iniciar o treino na academia.

Trata-se de uma bateria de exames que irá fazer uma espécie de raio-X do seu condicionamento físico e detectar características importantes como frequência cardíaca, resistência física, condicionamento muscular e quantidade de gordura, entre outros aspectos.

“Os testes são fundamentais para proteger a saúde do aluno e apoiar o trabalho do treinador. Quanto maior o número de informações, mais personalizada será a planilha de treinos”, explica a personal trainer do Dieta e Saúde, Valéria Alvim.

Com os dados em mãos, os exercícios podem ser prescritos de acordo com a capacidade individual de cada um, fazendo com que a evolução e os efeitos do treino sejam monitorados com segurança e eficiência. A avaliação física pode ser feita tanto na própria academia, por um profissional especializado, em laboratórios clínicos ou com o seu médico.

Veja os procedimentos que vão fazê-lo render muito mais

Anamnese

É o momento do bate-papo com o treinador ou com o médico. Um bom teste deve começar com uma boa anamnese, que é um questionário de perguntas chaves feito para rastrear o estilo de vida e ficha médica do aluno, como hábitos alimentares, doenças hereditárias, alergias, peso, altura, medicamentos que toma e cirurgias que já fez.

“Ele serve como instrumento de triagem para a indicação da realização do tipo de avaliação física a ser aplicada. Se há hipertensos na família, provavelmente será pedido um exame mais detalhado de frequência cardíaca”, explica Valéria.

Bioimpedância

O exame vai fazer um levantamento da quantidade de gordura e água no seu organismo a partir de eletrodos grudados em pontos estratégicos do corpo.

Outra alternativa ao método é o teste chamado de dobras cutâneas, que usa um adipômetro, uma espécie de pinça gigante. Com o aparelho em mãos, o médico ou o professor de educação física belisca sua pele, descobrindo quanto existe de gordura em cada região do corpo (pernas, braços, costas e abdômen, por exemplo). “Com esses números, podemos saber onde focar o treino e onde há mais necessidade de perda de gordura e ganho de músculos”, afirma o professor de musculação Norton Murayama, da academia Fórmula. O ideal é contar com o instrumento a partir dos 17 anos de idade antes disso, o corpo ainda está em formação e as medidas variam muito.

Teste neuromuscular ou Resistência Muscular Localizada (RML)
A partir dele, seu treinador vai identificar a resistência física de grandes grupos musculares. Exercícios, como flexões, abdominais e agachamentos, são repetidos em máxima velocidade durante 1 minuto.

Avaliação postural

Através de fotografias ou de um raio-X, feitos por um ortopedista, verifica-se a existência de anomalias na estrutura do esqueleto, como problemas na coluna ou até desvios nos joelhos e pés. “Sua principal função é evitar a sobrecarga óssea e possíveis fraturas”, diz Valéria.

Teste de flexibilidade

Sentado, com as pernas esticadas, você irá estender seus braços o máximo que puder até alcançar uma espécie de régua, conhecida como tábua de Wells, na marca limite que irá testar a flexibilidade de seu corpo. Se estiver muito enferrujado, são indicadas doses extras de aulas de alongamento, pilates e yoga que esticam os músculos. O teste também pode ser feito em pé, usando um banco no lugar da tábua.

Ergoespirometria

É usada uma máscara, que abrange boca e nariz, para medir a quantidade de oxigênio que é absorvida pelo nosso organismo durante os exercícios físicos e definir o limiar anaeróbio (índice que demonstra a quantidade de ácido lático nos músculos). “Quanto maior for à resistência cardiorrespiratória, melhor será o desempenho do aluno em exercícios como andar, correr, pedalar e nadar, por exemplo”, explica Valéria.

Teste de eletrocardiografia

É indicado, principalmente, para pessoas com vida sedentária, que estão acima do peso e que têm histórico de doenças, como o diabetes e hipertensão, na família. Executado por um cardiologista, o eletrocardiograma permite conhecer o esforço que o coração consegue atingir, sem chegar a uma sobrecarga. A análise é fundamental para que o professor defina a intensidade dos exercícios e respeite os limites do aluno.



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